Projeto da Noruega prevê a construção de ponte flutuante e túnel submerso
02/09/2016
Investimento de cerca de 30 bilhões de dólares, 1.100 quilômetros de extensão e um prazo de entrega previsto para 2035. Os números se referem a um projeto ambicioso e controverso da rodovia costeira da Noruega, a E39, que inclui pistas em túneis submarinos e pontes flutuantes em outros trechos na ligação entre a cidade de Trondheim, no norte do país, a Kristiansand, no sul da Noruega.
O objetivo do projeto é facilitar o transporte no país, principalmente devido à existência de um grande número de fiordes – formação geomorfológica típica na Noruega e em países geralmente próximos aos polos norte e sul, que consiste em um vale em meio a altas montanhas rochosas, inundado de água e com extensões impressionantes, alguns com mais de 300 km de extensão.
Para percorrer a extensão em que se está projetando a construção do túnel submerso e das pontes flutuantes, atualmente são necessárias 21 horas. A previsão é de que o tempo de deslocamento diminua para 10 horas com o desenvolvimento e finalização do projeto.
A estrutura
O projeto prevê que o túnel submerso tenha dois grandes tubos suspensos, 30 metros abaixo d’água, – o que permitiria, segundo o projeto, que embarcações se deslocassem sobre a estrutura normalmente – e com tamanho suficiente para duas faixas de veículos. Esse túnel seria suspenso e nos locais onde esta estrutura não fosse viável o objetivo é que ocorra a construção de pontes flutuantes, com pilares suspensos por cabos de aço.
A ideia é superar os acidentados terrenos, mas a proposta é ousada pelas características do projeto e pelas dificuldades de viabilização, como os ventos fortes, as correntes e as ondas marítimas, que influenciariam diretamente na obra.
Além dos desafios técnicos, a construção gera controvérsias quanto ao impacto ambiental e elevado investimento que seria necessário – o valor total, estimado nos cerca de 30 bilhões de dólares, não foi totalmente arrecadado, há apenas a ideia de que parte do valor seja revertido pela cobrança de pedágios na rodovia, quando pronta.
A população questiona, no caso de ser considerada uma proposta viável de construção, se o investimento seria de fato necessário. Os estudos, sem dúvidas, continuarão, e até o momento, na Noruega, já foram iniciadas construções na região de Bergen. Outros projetos semelhantes foram apresentados em países como EUA e Japão, mas não foram concretizados.
O objetivo do projeto é facilitar o transporte no país, principalmente devido à existência de um grande número de fiordes – formação geomorfológica típica na Noruega e em países geralmente próximos aos polos norte e sul, que consiste em um vale em meio a altas montanhas rochosas, inundado de água e com extensões impressionantes, alguns com mais de 300 km de extensão.
Para percorrer a extensão em que se está projetando a construção do túnel submerso e das pontes flutuantes, atualmente são necessárias 21 horas. A previsão é de que o tempo de deslocamento diminua para 10 horas com o desenvolvimento e finalização do projeto.
A estrutura
O projeto prevê que o túnel submerso tenha dois grandes tubos suspensos, 30 metros abaixo d’água, – o que permitiria, segundo o projeto, que embarcações se deslocassem sobre a estrutura normalmente – e com tamanho suficiente para duas faixas de veículos. Esse túnel seria suspenso e nos locais onde esta estrutura não fosse viável o objetivo é que ocorra a construção de pontes flutuantes, com pilares suspensos por cabos de aço.
A ideia é superar os acidentados terrenos, mas a proposta é ousada pelas características do projeto e pelas dificuldades de viabilização, como os ventos fortes, as correntes e as ondas marítimas, que influenciariam diretamente na obra.
Além dos desafios técnicos, a construção gera controvérsias quanto ao impacto ambiental e elevado investimento que seria necessário – o valor total, estimado nos cerca de 30 bilhões de dólares, não foi totalmente arrecadado, há apenas a ideia de que parte do valor seja revertido pela cobrança de pedágios na rodovia, quando pronta.
A população questiona, no caso de ser considerada uma proposta viável de construção, se o investimento seria de fato necessário. Os estudos, sem dúvidas, continuarão, e até o momento, na Noruega, já foram iniciadas construções na região de Bergen. Outros projetos semelhantes foram apresentados em países como EUA e Japão, mas não foram concretizados.
por
Tiago Rafael
Tiago Rafael